"Meu Lugar e Minha Tarefa"

"MEU LUGAR E MINHA TAREFA"

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“Cada homem tem seu lugar no mundo e no tempo que lhe é concedido”.

Sua tarefa nunca é maior que sua capacidade para poder cumpri-la. Ela consiste em preencher seu lugar, em servir à verdade e aos homens. Conheço meu lugar e minha tarefa; muitos homens não conhecem ou chegam a fazê-lo quando é demasiado tarde. “Por isso tudo é muito simples para mim e só espero fazer justiça a esse lugar e a essa tarefa”. (João Guimarães Rosa)

VALMIR COSTA

Pastor Presidente da Igreja Batista Missionária Estrela da Manhã em Salgadália – Bahia

CONTATOS & CONVITES: (75) 3218-5343 ou (75) 8195-0098 pr.valmircosta@hotmail.com

Uma Menságem Para Você!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

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Deus entregou à humanidade o domínio sobre a terra e estabeleceu a teocracia como a forma de governo original deste mundo (Gn 1.26-29). Numa teocracia, o governo divino é administrado por um representante. Deus designou o primeiro homem, Adão, para ser Seu representante. Adão recebeu a responsabilidade de administrar o governo de Deus sobre a parte terrena do Reino universal de Deus.
Pouco tempo depois de ter dado esse poder ao homem, Satanás induziu Adão e Eva a se aliarem a ele em sua revolta contra Deus (Gn 3.1-13). Como resultado, a humanidade afastou-se de Deus e a teocracia desapareceu da face da terra. Além disso, com a queda de Adão, Satanás usurpou de Deus o governo do sistema mundial. A partir de então, ele e suas forças malignas passaram a governar o mundo. Conforme veremos a seguir, muitos fatores revelam essa terrível transição.

A Negação da Revelação Divina

O reinado de Satanás sobre o mundo tem ocorrido de forma invisível, incentivando o surgimento de cosmovisões e filosofias contrárias à verdadeira realidade.
O diabo tinha autoridade para oferecer o domínio sobre o sistema do mundo a quem ele quisesse, inclusive a Jesus Cristo, pois essa autoridade lhe tinha sido entregue por Adão (veja Lc 4.5-6). Foi por isso que Jesus chamou Satanás de “príncipe[literalmente, governador] do mundo” (Jo 14.30). João disse que o mundo inteiro jaz no maligno (1 Jo 5.19) e Tiago declara que todo aquele que é amigo do atual sistema mundano é inimigo de Deus (Tg 4.4).
Até este ponto de nossa história, o reinado de Satanás sobre o mundo tem ocorrido de forma invisível. Trata-se de um domínio espiritual que incentiva o surgimento de cosmovisões e filosofias contrárias à verdadeira realidade. As Escrituras nos ensinam que, no futuro, Satanás irá tentar converter esse domínio espiritual e invisível em um reino político, visível e permanente – dominando o mundo inteiro. Para alcançar seu objetivo, Satanás precisa induzir a humanidade a buscar a unificação sob um governo mundial. Ele também tem de condicionar o mundo a aceitar um governante político supremo que terá poderes únicos e fará grandes declarações a respeito de si mesmo.
Utilizando-se da tendência secular e humanista da Renascença e de algumas ênfases propagadas pelo Iluminismo, o diabo conseguiu minar a fé bíblica de porções importantes do protestantismo e também determinadas crenças do catolicismo romano e da Igreja Ortodoxa. O resultado foi que, no final do século XIX e no início do século XX, o mundo começou a ouvir que a humanidade nunca havia recebido a revelação divina da verdade.
No entanto, o único modo pelo qual a existência de Deus, Sua natureza, idéias, modos de agir, ações e relacionamento com o Universo, com a Terra e com a humanidade podem ser conhecidos é através da revelação divina da verdade. Por isso, a negação dessa revelação fez com que durante o século XX muitas pessoas concluíssem que o Deus pessoal, soberano e criador descrito na Bíblia não existe; ou, se existe, que Ele é irrelevante para o mundo e para a humanidade.
Essa negação da revelação divina da verdade resultou em mudanças dramáticas, que tiveram graves conseqüências na sociedade e no mundo. Em primeiro lugar, ela levou muitas pessoas ao desespero. Deus criou os seres humanos com a necessidade de terem um relacionamento pessoal com Ele, para conhecerem o sentido e propósito supremos desta vida. A declaração de que Deus não existe ou é irrelevante provocou um vazio espiritual dentro das pessoas. Esse vazio levou ao desespero e à extinção da perspectiva de alcançar o sentido e propósito supremos desta vida. Satanás, então, ofereceu a bruxaria, o espiritismo, o satanismo, outras formas de ocultismo, a astrologia, o misticismo oriental, os conceitos da Nova Era, as drogas, algumas formas de música e outros substitutos demoníacos para preencher esse vazio e fazer com que as pessoas sejam influenciadas por ele.

A Negação dos Absolutos Morais

A declaração de que Deus não existe ou é irrelevante provocou um vazio espiritual dentro das pessoas.
A negação da revelação divina da verdade resultou também na negação dos absolutos morais. O argumento mais usado é: se os padrões morais não foram revelados por um Deus soberano que determinou que os indivíduos são responsáveis por suas ações, então os absolutos morais tradicionalmente aceitos foram criados pela humanidade. Assim sendo, uma vez que a humanidade é a fonte desses absolutos, ela tem o direito de rejeitar, mudar ou ignorá-los.
O resultado dessa racionalização falaciosa é que a sociedade acabou testemunhando uma tremenda decadência moral. Ela passou a rejeitar a idéia de que apenas as relações heterossexuais e conjugais são moralmente corretas, passando a desprezar e ameaçar cada vez mais os que defendem essa idéia. Movimentos estão surgindo em todo o mundo para redefinir legalmente o conceito de matrimônio e para forçar a sociedade a aceitar essa nova idéia, a abolir ou reestruturar a família e proteger a propagação da pornografia.
O assassinato de seres humanos parcialmente formados (aborto) já foi legalizado em muitos países. Algumas pessoas ainda insistem em dizer que não existe questão moral nenhuma envolvida no suicídio assistido, na clonagem humana e na destruição de embriões humanos em nome da pesquisa de células-tronco. O assassinato e a mentira passaram a ser aceitos como norma. Essa falência moral ameaça as próprias bases da nossa sociedade.

A Negação da Verdade Objetiva e de Seus Padrões

A negação da revelação divina da verdade resultou na conclusão de que não existe uma verdade objetiva que seja válida para toda a humanidade. Cada indivíduo seria capaz de determinar por si mesmo o que é a verdade. Assim sendo, aquilo que é verdade para uma pessoa não é, necessariamente, verdadeiro para outra. A verdade passou a ser algo subjetivo e relativo.
A racionalização nos levou à conclusão de que não há padrão objetivo pelo qual uma pessoa seja capaz de avaliar se algo está certo ou errado. Agora ninguém mais pode dizer legitimamente a outra pessoa que algo que ela está fazendo é errado. Seguindo essa racionalização, nunca se deve dizer a outra pessoa que seu modo de vida é errado, mesmo que, vivendo dessa maneira, ela possa morrer prematuramente. Também não será permitido que alguém diga a um adolescente que o sexo não deve ser praticado antes do casamento. Afinal de contas, ninguém tem o direito de impor seus conceitos de certo ou errado sobre os outros.
Essa negação da verdade objetiva e do padrão objetivo de certo e errado é propagada através de uma “redefinição de valores” promovida por escolas, por universidades, pela mídia, pela internet, por várias publicações, por alguns tipos de música e pela indústria do entretenimento como um todo. Algumas universidades, inclusive, já adotaram uma política que abafa qualquer expressão do que é certo ou errado por parte de seus alunos e professores. Esse tipo de atitude resulta em censura e intolerância.
A negação da verdade objetiva e dos padrões objetivos de certo e errado motivaram alguns a defenderem que os pais devem ser proibidos de bater nos filhos quando estes fizerem algo que os pais acreditam ser errado.

A Redefinição da Tolerância

Satanás ofereceu a bruxaria, o espiritismo, o satanismo, outras formas de ocultismo, a astrologia, o misticismo oriental, os conceitos da Nova Era, as drogas, algumas formas de música e outros substitutos demoníacos para preencher o vazio espiritual e fazer com que as pessoas sejam influenciadas por ele.
Isso tudo também resultou em um movimento que visa forçar a sociedade a aceitar um novo conceito de tolerância. A visão histórica da tolerância ensinava que as pessoas de opiniões e práticas diferentes deveriam viver juntas pacificamente. Cada indivíduo tinha o direito de acreditar que a opinião ou prática contrária à sua estava errada e podia expressar essa crença abertamente, mas não podia ameaçar, aterrorizar ou agredir fisicamente aqueles que discordavam dele.
Porém, a tolerância passou por uma redefinição. O novo conceito diz que acreditar ou expressar abertamente que uma opinião ou prática de uma pessoa ou de um grupo é errada equivale a um “crime de ódio” e, portanto, deve ser punido pela lei. Grupos poderosos estão pressionando o Congresso americano, por exemplo, para fazer com que esse novo conceito torne-se lei. Isso ocorrerá se for aprovado o que passou a ser conhecido como “lei anti-ódio”. Uma vez que nos EUA já existem leis contra ameaças ou prejuízos físicos causados a pessoas ou grupos de opiniões e práticas distintas, é óbvio que o objetivo desse projeto é tornar ilegal a liberdade de crença e de expressão. Se esse projeto for aprovado, os EUA passarão a ser mais um Estado totalitário, comparado àqueles que adotaram a Inquisição e o comunismo. [Tendências semelhantes se verificam na maior parte dos países ocidentais – N.R.]
Já que o mundo foi levado a acreditar que não há verdade objetiva válida para toda a humanidade e nenhum padrão objetivo que sirva para verificar se algo está certo ou errado, cada vez mais defende-se a idéia de que todos os deuses, religiões e caminhos devem ser aceitos com igualdade. Por isso, todas as tentativas de converter pessoas de uma religião para outra devem ser impedidas e as afirmações de que existe apenas um Deus verdadeiro, uma religião verdadeira e um único caminho para o céu são consideradas formas visíveis de preconceito. O pluralismo religioso está se tornando lugar-comum hoje em dia.
Se não há nenhum padrão objetivo para determinar o certo e o errado, então qual base uma sociedade ou um indivíduo pode usar para concluir que matar é errado? Isso incluiu os assassinatos praticados por médicos que fazem abortos ou os massacres provocados por psicopatas em escolas e em lugares públicos? Pois, talvez alguns desses atos violentos sejam resultantes do fato de seus autores terem concluído que, se não existe um padrão objetivo para determinar o que é certo e o que é errado, para eles é correto assassinar.
Se essa espécie de lei anti-ódio for aprovada, ela terá conseqüências drásticas. As pessoas que virem esse tipo de lei sendo posta em prática acreditarão que esse é o caminho correto. Mas, durante as campanhas eleitorais e nas sessões legislativas, os políticos poderão fazer acusações uns aos outros ou dizer que as ações dos seus oponentes são erradas?

O Desejo de Unidade

A negação da revelação divina da verdade gerou uma crescente convicção de que o objetivo da humanidade deve ser a unidade. O Manifesto Humanista II diz:
Não temos evidências suficientes para acreditar na existência do sobrenatural. Trata-se de algo insignificante ou irrelevante para a questão da sobrevivência e satisfação da raça humana. Por sermos não-teístas, partimos dos seres humanos, não de Deus, da natureza, não de alguma deidade.[1]
O argumento prossegue:
Não somos capazes de descobrir propósito ou providência divina para a espécie humana... Os humanos são responsáveis pelo que somos hoje e pelo que viermos a ser. Nenhuma deidade irá nos salvar; devemos salvar a nós mesmos.[2]
À luz do pensamento de que a salvação da destruição total depende da própria humanidade, o Manifesto continua:
Repudiamos a divisão da humanidade por razões nacionalistas. Alcançamos um ponto na história da humanidade onde a melhor opção é transcender os limites da soberania nacional e andar em direção à edificação de uma comunidade mundial na qual todos os setores da família humana poderão participar. Por isso, aguardamos pelo desenvolvimento de um sistema de lei e ordem mundial baseado em um governo federal transnacional.[3]
O assassinato de seres humanos parcialmente formados (aborto) já foi legalizado em muitos países.
Finalmente, o documento declara:
O compromisso com toda a humanidade é o maior compromisso de que somos capazes. Ele transcende as fidelidades parciais à Igreja, ao Estado, aos partidos políticos, a classes ou raças, na conquista de uma visão mais ampla da potencialidade humana. Que desafio maior há para a humanidade do que cada pessoa tornar-se, no ideal como também na prática, um cidadão de uma comunidade mundial?[4]
A existência de instituições internacionais, como a Corte Internacional de Justiça e as Nações Unidas, os meios de transporte rápidos, a comunicação instantânea e a internacionalização crescente da economia fazem com que a formação de uma comunidade mundial unificada pareça ser possível. O tremendo aumento da violência, incluindo a ameaça de terrorismo que paira sobre todo o mundo, pode levar a civilização a uma governo mundial unificado em nome da sobrevivência.

A Deificação da Humanidade

A negação da revelação divina da verdade criou uma tendência em deificar-se a humanidade. Thomas J. J. Altizer, um dos teólogos protestantes do movimento “Deus está morto” da década de 60, alegava que, uma vez que a humanidade negou a existência de um Deus pessoal, ela deve alcançar sua auto-transcendência como raça, algo que ele chamava de “deificação do homem”.[5] O erudito católico Pierre Theilhard de Chardin ensinava que o deus que deve ser adorado é aquele que resultará da evolução da raça humana.[6]
Com tais mudanças iniciadas com a negação da revelação divina, Satanás está seduzindo o mundo para que caminhe em direção à unificação da humanidade. Ela ocorrerá quando todos estiverem sob um governo mundial único que condicionará o planeta a aceitar seu líder político máximo, o Anticristo, o qual terá poderes únicos e alegará ser o próprio Deus.(Renald E. Showers - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Notas:
  1. Humanist Manifesto II, American Humanist Association [www.americanhumanist.org/about/manifesto2.html].
  2. Idem.
  3. Ibidem.
  4. Ibidem.
  5. John Charles Cooper, The Roots of The Radical Theology, Westminster, Philadelphia, 1967, p. 148.
  6. Idem.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Espírito de Covardia

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Por João Calvino

Porque Deus não nos deu espírito de covardia (2Tm 1.7). Isso confirma sua afirmação anterior, pela qual ele prossegue insistindo com Timóteo a apresentar evidência do poder dos dons que recebera. Ele apela para o fato de que Deus governa seus ministros pelo espírito de poder que é o oposto do espírito de covardia. Daqui se conclui que eles não devem cair na indolência, mas que devem animar-se com profunda segurança e ardorosa atividade, e que exibam com visíveis resultados o poder do Espírito. Há uma passagem em Romanos [8.15] que, à primeira vista, se assemelha muito a esta; o contexto, porém, revela que o sentido é diferente. Ali, ele está tratando da confiança na adoção possuída por todos os crentes; aqui, porém, sua preocupação é especificamente com os ministros, e os exorta na pessoa de Timóteo a animar-se para dinâmicos feitos de bravura; pois o Senhor não quer que exerçam seu ofício com tibieza e langor, senão que avancem com todo vigor, confiando na eficácia do Espírito.

Mas de poder, de amor e de sobriedade. Daqui aprendemos que nenhum de nós possui em si mesmo a excelência de espírito e a inabalável confiança necessárias no exercício de nosso ministério; devemos ser revestidos com o novo poder do alto. Os obstáculos são tantos e tão imensuráveis, que nenhuma coragem humana é suficiente para transpô-los. Portanto, é Deus quem nos equipa com o Espírito de poder. Pois aqueles que, por outro lado, revelam grande força, caem quando não são sustentados pelo poder do Espírito de Deus.

Em segundo lugar, inferimos que os que são tímidos e servis como os escravos, de modo que, quando precisam soerguer-se não ousam tomar qualquer iniciativa em defesa da verdade, esses não são governados pelo Espírito que age sobre os servos de Cristo. Daí se conclui que mui poucos daqueles que se denominam ministros de Cristo, hoje, dão mostras de ser genuínos. Pois dificilmente se encontrará entre eles um que, confiando no poder do Espírito, destemidamente desdenhe de toda altivez que se exalta contra Cristo! Acaso a grande maioria não se preocupa mais com seu próprio interesse e seu próprio lazer? Não se prostram mudos assim que estala algum problema? Como resultado, em seu ministério não resplende nada da majestade de Deus. A palavra espírito é aqui usada figuradamente, como em muitas outras passagens.

Mas, por que depois de poder ele acrescenta amor e sobriedade? Em minha opinião, é para distinguir o poder do Espírito do excessivo zelo dos fanáticos que se precipitam numa desenfreada pressa e se gabam de possuir o Espírito de Deus. Portanto, ele explicitamente declara que a poderosa energia do Espírito é temperada pelo amor e sobriedade, ou seja, por uma serena solicitude pela edificação. Paulo não está negando que o mesmo Espírito fosse comunicado aos profetas e mestres antes da publicação do evangelho, mas insinua que essas duas graças seriam especialmente evidentes e poderosas sob o reino de Cristo.

Fonte: [ Josemar Bessa ]
Via: [
Ministério Batista Beréia ]



Fraternos abraços.



Pr.Valmir Costa - IBMEM



domingo, 16 de outubro de 2011

Pensamentos sobre: ATOS 5: 12 - 16 - Um dia no Circo

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Atos 5:5-16

Respeitável Publico!

As cortinas se abrem. Prontos para o espetáculo estamos nós, de pipoca e pompom na mão, esperando pela acrobacia dos que se aventuram no picadeiro. Arregalamos nossos olhos admirando e contemplando a destreza, a coragem e o condicionamento desses loucos itinerantes que fazem arte da sua filosofia de vida.
Ei! Espere um pouco!? Isso é um circo ou um estudo bíblico!? Veremos daqui a pouco.


“Os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas entre o povo. Todos os que creram costumavam reunir-se no pórtico de Salomão. Dos demais, ninguém ousava juntar-se a eles, embora o povo os tivesse em alto conceito. Em número cada vez maior, homens e mulheres criam no Senhor e lhes eram acrescentados de modo que o povo também levava os doentes às ruas e os colocavam em camas e macas, para que pelo menos a sombra de Pedro se projetasse sobre alguns, enquanto ele passava. Afluíam também multidões das cidades próximas a Jerusalém, trazendo seus doentes e os que eram atormentados por espíritos imundos, e todos eram curados.” Atos 5:12-16

Surpresos? Admirados? O que, afinal de contas, chama mais a atenção nesse pequeno trecho das Sagradas Escrituras? Será o número cada vez maior de pessoas que criam no nome de Jesus? Ou será que era o poder curador da sombra de Pedro, disputada pelos doentes e enfermos, num conflito onde o mais convicto e menos doente ganhava o espaço na rua e, como a criança que espera o leite materno, aguardava ansiosamente para que a sombra do apóstolo se projetasse sobre ele. Ou será ainda a infalibilidade dos exorcismos e curas realizadas através da mão de um pescador da Galiléia?
Fontes escusas e burburinhos pela cidade revelariam o itinerário do apóstolo naquele dia: “hoje ele subirá por trás do templo... naquela rua estreita à direita da praça.” Os oportunistas, os curiosos, os turistas, todos estavam lá, disputando aleivosamente com os doentes os melhores lugares para ver, admirar-se e emocionar-se na caminhada mágica e poderosa do Apóstolo Pedro rumo ao encontro dos outros crentes no pórtico de Salomão. Ajuntavam-se ainda àquela multidão apertada no beco estreito por detrás do templo, pessoas de outras cidades e regiões.
Venham, venham todos! O grande espetáculo está em Jerusalém! Pontualmente, senhoras e senhores, aos exatos quinze minutos para as três horas da tarde passará ele, nada mais nada menos do que Pedro, o Apóstolo! Não percam essa oportunidade de verem com os próprios olhos! As aberrações mais catastróficas e miseráveis dessa nossa natureza estarão lá, deitadas na calçada como semimortos, na esperança da cura através da sombra daquele que é a personalidade do momento na cidade. Mas venham cedo, tomem seus lugares e assentem-se onde puderem pois Pedro, o Apóstolo, estará a caminho do templo para a reunião com os outros crentes. Às três horas em ponto sua reunião começa. Portanto, caros espectadores, sejamos espertos e prevenidos, afinal de contas serão apenas quinze minutos de espetáculo ante nossos olhos!
Ei! Espere um pouco!? Isso é um circo ou um estudo bíblico!? E, afinal de contas, por que esse povo todo não ia ao culto no pórtico de Salomão em vez de ficarem espremendo-se e disputando um mísero espaço na calçada infestada de pus atrás do templo?
A resposta encontra-se numa pequena frase inserida no meio do discurso bíblico sobre as maravilhas e prodígios dos apóstolos. “Dos demais, ninguém ousava juntar-se a eles (os crentes), embora o povo os tivesse em alto conceito.” As pessoas conheciam os crentes, tinham visto seus sinais, tinham visto a transformação que aconteceu na vida de alguns de seus conhecidos, que venderam tudo o que tinham e depositaram aos pés dos apóstolos. Se o ministério de Pedro e os prodígios do povo de Deus já eram conhecidos para fora dos muros de Jerusalém, então muito provavelmente cada habitante de Jerusalém conhecia pelo menos uma pessoa que tinha se convertido ao recém formado cristianismo. Então imaginamos nós: “Mas por que é que eles não iam para a igreja? Por que é que não se entregavam ao cuidado de Deus? O que faltava?” Ninguém ousava, nos responde o texto.
Admirados com os sinais, com a coragem de muitos em assumir uma postura e um estilo de vida completamente diferente, o restante do povo simplesmente os olhava de longe, na rua atrás do templo. Recebiam através do ministério de Pedro a libertação e a cura da qual necessitavam, colocavam-se ante o poder restaurador do Espírito Santo, mas não ousavam envolver-se com Ele.
Desse modo, entravam em contato com as migalhas do evangelho em vez de fartarem-se da palavra de Deus; recebiam respingos das bênçãos de Deus em vez de se entregarem àquele que poderia transformá-los em fontes de água viva. Contentavam-se com a sombra do apóstolo em vez de experimentarem o carinho e o aconchego de um abraço recheado com o amor de Jesus. E assim viviam os curiosos, os não crentes, o público em geral. Viviam dia a dia de sombras e de sobras. Eles não eram os crentes, eram os “demais”, os “outros”. Não tinham nomes, faces ou particularidades. Faziam parte da multidão. Sem rosto e sem compromisso, do mesmo modo como uma platéia que assiste a um espetáculo. Os personagens têm seus nomes, os atores têm seus nomes; quem sabe até conhecemos também o nome do diretor do espetáculo mas a multidão, a platéia, essa não tem nome. Chamamos de público, espectadores, multidão. Em geral, multidões ajuntam-se em volta de pessoas que tem nome, rosto e ousadia. Sustentam o anonimato para se sentirem seguros e entregam-se à mediocridade com pipoca e pompom na mão, em frente da televisão, onde projetam suas vidas secas e foscas no brilho falso de histórias novelísticas com um pouco mais de sabor e um pouco menos de caráter.
E nós, quem somos? Fazemos parte da multidão sem rosto ou temos um nome, um rosto e uma tarefa diante de Deus? Será que, como aquela multidão espremida na rua detrás do templo, não temos a ousadia de juntar-se aos que crêem? Infelizmente, muitos de nós tem que admitir que vamos ao culto nos finais de semana, ajudamos na igreja, mas somos covardes e medíocres na nossa vida diária.
E o termo covardia é exatamente o antônimo de ousadia. Se você não tem ousadia de viver o evangelho de todo o coração, é covarde. Se você não tem coragem de entregar sua vida a Jesus de todo coração, alma e entendimento, é covarde. Você sabe o que Deus pode fazer. Olhe em volta, olhe os sinais. Olhe para você mesmo. Você tem um rosto, uma postura diante dessa sociedade medíocre em que vivemos? Ou você se esconde na Igreja no domingo e tenta viver o mais desapercebidamente possível durante a semana? E não adianta mascarar a covardia com uma capa chamada prudência, porque prudência é saber usar a coragem na hora certa. E se você não tem coragem, você não é prudente, é covarde.
A radicalidade que a mensagem do evangelho trazia na igreja primitiva é a mesma que nos é apresentada hoje. Deus não mudou de opinião. O que quase crê é pior que o descrente. O que não tem coragem de assumir sua fé em Cristo está fadado à miserabilidade de viver a vida de respingos, migalhas e sombras. A vida abundante prometida por Jesus Cristo só se torna realidade em nossas vidas a partir do momento em que ousamos crer entregando-se à palavra que diz: “amai a Deus de toda a vossa alma, de todo o vosso coração e de todo o vosso entendimento”.
A minha oração é a de que disponhamos diante de Deus todo o nosso ser. Somos em essência pecadores e covardes. Temos coragem de defender nosso time de futebol mas escondemos nossa fé em Cristo atrás do jargão “cada um escolhe o caminho que quer seguir”. Não fique escondido na multidão. Assuma o nome que Deus lhe deu. Assuma a fé que Ele lhe concedeu. Assuma a tarefa para a qual Ele lhe designou. Na dependência de Deus, com ousadia e fé. Cada passo que damos para fora da multidão é um passo em direção à vida abundante e excelente em Jesus Cristo, nosso redentor.
Amém
Um abraço,
Jeyson Cordeiro




Fonte: http://pt.youversion.com/contributions/40085/pensamentos-sobre-atos-um-dia-no-circo

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Desejos do Coração

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Salmo 103:5


"quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia."


"Se determinados desejos governam nosso coração, eu não desejarei que Deus seja um sábio, amoroso, soberano Pai que me concede aquilo que Ele sabe que é o melhor. Ao invés disso, eu desejarei um garçom divino que concede o que eu tenho estabelecido em meu coração. Imagine ir a um retaurante e pedir uma suculenta costela acompanhada de grande batata assada na manteiga e sour cream. O garçom pega o seu pedido e desaparece em direção a cozinha, e somente reaparece vinte minuos depois com uma simples salada. Você diz para o garçom:"Isso não foi o que eu pedi!" e ele responde:"Bem, eu anotei o seu pedido mas eu comecei a pensar na sua idade e na sua saúde, e decidi que o que você pediu seria a pior coisa que você poderia escolher. Por isso pedi ao Chef que preparasse essa salada." Você agradeceria ao garçom e se deleitaria no seu alface? Claro que não, pois o desejo pela costela está governando seu coração.
Quando determinados desejos governam nosso coração, nós reduzimos a oração ao cardápio dos desejos humanos. Pior doque isso, nós reduzimos Deus da sua posição de Pai com suprema sabedoria, supremo amor e supremo poder a um garçom divino do qual esperamos que nos entregue tudo aquilo que pedimos. Mas Deus não será reduzido assim. Ele somente será nosso Pai e Rei que "satisfaz nossos desejos" ou "
quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. " Ele sabe o que é melhor, e Ele não deixará que haja paz até que apenas Ele controle nosso coração. Ele é um Rei Guerreiro que não descansará enquanto estivermos cativos por outros reis. Ele luta por nós, pelos desejos e pensamentos de nossos corações."
Paul David Tripp



Deus Abençoe a Todos!


Jailton Brito
IBMEM Jovem

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DO LIVRO DA SUA VIDA VOCÊ É O AUTOR!

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“Falar sobre a vida é muito complexo para se descrever em poucas linhas, então, vou ilustrar para podermos entender melhor.”

Imagine que nossa vida fosse um livro, um grande livro…
Tendo como base esta ilustração:
Quando nascemos, nasce também um livro em brando, claro que já tem uma capa “João, Maria, Juliana, Julio”… e as primeiras páginas são escritas por nossos pais, índice, introdução, apresentação e os primeiros capítulos introdutórios. A partir de certo capítulo, pedimos a caneta a nossos pais crentes que já podemos escrever o que achas melhor. Nessa fase (ou capitulo) escrevemos tortos, saímos da linha, mudamos o roteiro do texto, e quando percebemos que estamos estragando paginas, devolvemos a caneta a nossos pais.
Após ter a certeza que o roteiro está firmado, o índice bem numerado, a introdução está com essa, a apresentação bem definida, recebemos a honra de manejar a “caneta”. Agora é com você! Neste momento temos que rever tudo que foi escrito (revisão) para determinar o que você irá escrever, lembrando que cada pagina é um dia de sua vida.
Atente-se aos detalhes de cada pagina (dia), perceba que não conseguimos mudar as paginas já rabiscadas, mas, temos a oportunidade de escrever uma nova pagina amanhã.
Na verdade não temos opção, temos que escrever em nosso livro, criar capítulos, pagina…
E você é o único e responsável, aproveite essa dádiva e tenha compromisso e responsabilidade no que você quer que as pessoas leiam a seu respeito.
“Todos nós temos a oportunidade de escrever nosso futuro”.

Deus abençoe a Todos!

Jailton Brito
IBMEM Jovem

VACAS, BOIS, BEZERROS E PASTORES DE BASÃ

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Amós era um camponês que se tornou autor bíblico catalogado entre os profetas menores. Residiu em Tecoa, um sítio próximo a Belém da Judéia. Ele assim se definia: "Sou vaqueiro e plantador de sicômoros" (Amós 7.14).

Na sua época, Israel era governado pelo rei Jeroboão II (786-746 a.C.), cuja política econômica consistia em aumentar a carga tributária, extorquindo sobretudo os assalariados e diaristas, para favorecer as importações, endividando o país. O Estado era rico e o povo, pobre. Pesquisas arqueológicas revelam que, quanto mais endinheirada a nobreza, mais suntuosos os palácios da Samaria, em contraste com a miséria dos casebres da população.

Amós, profeta boiadeiro e engajado político, deixou o reino do Sul, onde vivia, e dirigiu-se ao Norte. Indignado frente a tanta desigualdade, denunciou os que "vendem o justo por dinheiro e o necessitado por um par de sandálias" (2.6), ou seja, juízes e fiscais que aceitavam subornos para aplicar multas que resultavam no confisco da terra dos camponeses.

"Pai e filho dormem com a mesma mulher" (2.7), vociferava o profeta contra os patrões que transformavam suas empregadas em prostitutas. Os governantes "em seus palácios entesouram violência e opressão, e não sabem viver com honestidade" (3.10).

O tempo e os recursos que as mulheres ricas perdiam no cuidado da vaidade levaram Amós a apelidá-las de "vacas de Basã", que "vivem em casas de marfim nos montes da Samaria, oprimem os fracos e maltratam os necessitados" (4.1).

As autoridades e os juízes "transformam o direito em veneno e atiram a justiça por terra" (5.7), "odeiam os que defendem o justo no tribunal e têm horror de quem fala a verdade" (5.10). Os trabalhadores "pagam pesados impostos, constroem casas de pedras lavradas nas quais nunca irão morar e plantam vinhas de ótima qualidade sem jamais saborearem o vinho" (5.11).

Amós não media as palavras, e tampouco adulava o pecado social, ético e moral da nação. Denunciava os abastados que "deitam-se em camas de marfim, esparramam-se em cima de sofás, comendo cordeiros do rebanho e novilhos cevados em estábulos, cantarolam ao som da lira, bebem canecões de vinho e usam os mais caros perfumes" (6.4-6). No comércio, "diminuem as medidas, aumentam o peso e viciam a balança" (8,6). Os agiotas, "no templo de seu deus bebem o vinho dos juros" (2,8).

Não obstante a essa situação, a elite se revestia de uma religiosidade exuberante. O profeta, entretanto, não se deixava iludir e Deus falava por suas palavras: "Detesto as festas de vocês, longe de mim o ruído de seus cânticos, nem quero escutar a música de suas liras. Eu quero, isto sim, é ver brotar o direito como água e correr a justiça como riacho que não seca" (5.21-24).

Amós criticava aqueles que enchiam a boca de discursos políticos e religiosos e, no entanto, permaneciam indiferentes ao sofrimento do povo. Para ele, tudo aquilo era "tão absurdo como arar o mar com bois ou encher de pedras a pista e esperar que os cavalos corram" (6.12).

Amós profetizou contra o seu povo, o povo escolhido de Deus, e, infelizmente, nos dias de hoje, não é diferente. Existe o pecado institucional dos políticos, governantes, que agem da forma como agia a sociedade política da época. Acresça-se a isso, a sociedade de consumo em que vivemos, que influencia a Igreja do Deus Vivo, quando deveria ser totalmente o inverso.

A Igreja dos nossos dias, inchada pela teologia do sucesso e da prosperidade, ganha a cada dia mais “adeptos”, eis que sequer podemos chamá-los de conversos, pois afluem aos templos à procura da cura; do sucesso e da prosperidade pessoal, como finalidade única do evangelho. À época de Amós eram as mulheres que exigiam de seus maridos “bebida forte” (e cara), razão pela qual o povo era explorado para se obter os recursos. Hoje, as grifes; os passeios; os carrões; as possessões são o grande alvo do “povo de deus”, que descobriu que também “pode” obter a bênção aqui e agora.


Temas como santificação; pecado; integridade; caráter, já foram de há muito riscado dos temas dos pregadores contemporâneos, estes, mais arautos da filosofia de “auto-ajuda”, “motivacionistas” do que pregadores da “PALAVRA DE DEUS”.

Tocada pela onda de consumo, as Igrejas se tornaram mais uma instituição consumista do que um organismo vivo que deveria pregar a salvação, denunciar o pecado e anunciar o perdão para a humanidade, com base no Sangue de Jesus Cristo. Projetos pessoais dos líderes são prioridades do “reino”. Grandes templos; muitos programas de televisão, etc... Tais líderes moram e se vestem muito bem, suas esposas e filhos, idem; usam perfumes caros, freqüentam as melhores escolas; usam os tênis mais caros e carrões de preferência importados; roupas da moda, enquanto a grande maioria dos cristãos vive enormes dificuldades e são esquecidos. É o mesmo problema da época de Amós, só que multiplicado e ampliado. São vacas, bois, bezerros e pastores de basã, que copiando o governo e políticos seculares oprimem o povo para satisfazer seus desejos consumistas. Alguém já disse que ir à Igreja hoje custa muito caro, e, certa feita um famoso pregador disse: “a Igreja não existe para dar nada para o povo. O povo é que deve dar para a Igreja”..., e eu concluiria, o povo “tem que dar” para os líderes consumirem, gastarem (sem prestar contas) e sem repartir (de verdade) com os necessitados, esquecendo-se que dízimos e ofertas é para que não falte alimento na “verdadeira” Casa de Deus, alimento este que em tempos de fome e miséria não deveria, como de fato não deve, ser direcionado unicamente ao clã familiar e ou ministerial. Exemplos como o da Igreja Primitiva, conforme descrito em Atos 4.33-35 é ridicularizado: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade”.

Amados, precisamos resgatar o modelo neo-testamentário de evangelho, o texto acima é auto explicativo. Não faltava poder e havia abundante graça entre os apóstolos, pois nenhum necessitado havia entre eles. A honestidade e integridade daqueles homens era tal que fazia com que os cristãos, voluntariamente, despojavam-se de seus bens para ajudar os mais necessitados. Parece utopia para os nossos dias, não é mesmo? Principalmente quando aprendemos a imputar pecado àqueles que não são bem sucedidos financeiramente. Para os filhos da teologia da prosperidade, onde há santidade, onde há deus, há posses, bens e dinheiro, muito dinheiro. Porém, o que se vê na verdade, é que melhor se aproveita de tal teologia quem a prega. Muitos são os que se sentem usados, enganados.

De igual forma o nosso culto está contaminado, assim como estava contaminado o culto na época de Amós. Vejamos Amós 5.21-24: "Detesto as festas de vocês, longe de mim o ruído de seus cânticos, nem quero escutar a música de suas liras. Eu quero, isto sim, é ver brotar o direito como água e correr a justiça como riacho que não seca". Nos dias de hoje, como nos de ontem, acredita-se que tudo se resolva com o culto (eu não diria culto, e sim apenas reunião, porque culto é algo verdadeiro, que toca a Deus). Nossa vida interior; nossa comunhão; nossa ética; nossa integridade, não interessa. O que vale é o momento mágico (ou seria trágico) da reunião. Grandes emoções. Uma voz bonita; uma música bem cantada, uma banda bem afinada, instrumentos e equipamentos muito caros, da melhor qualidade, isso é o que importa. Acabada a reunião, ao se chegar à calçada a emoção se foi, caiu a ficha e também a máscara. “Somos todos iguais nesta noite”, “peça a banda para tocar um dobrado”, “olha nós outra vez no picadeiro cantaria o músico profano. continuação......

Todos continuam iguais ao que eram a uma ou duas horas atrás, e, a se julgar pelas supostas manifestações de poder (visões; revelações; profecias; línguas; quedas; gritos; uivos; vaias; choros) todos deveriam sair verdadeiramente transformados, mas não, então o que resta é esperar pela próxima reunião, quem sabe algo verdadeiro não acontece.

Amados, tais palavras podem ser rudes; fortes, mas como estudante de ética cristã, não posso fechar os olhos para a realidade que se nos apresenta. Muitos são os cristãos esquecidos; machucados; desiludidos, e, no dizer bíblico de Apocalipse, “apostatados”. Não nos esqueçamos das palavras do Mestre em Mateus 24.12: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos”. A iniqüidade que faz esfriar o amor é a iniqüidade de dentro da Igreja, e não a de fora. Não vamos impedir a entrada nos céus daqueles que nos foram confiados para salvação. Não sejamos como os escribas e fariseus à época de Jesus Cristo: Mateus 23.13: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!”

A nós, a quem foi incumbida a tarefa de anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, cabe uma enorme responsabilidade: não nos tornarmos iguais “as vacas, bois, bezerros e pastores de Basã”, sabedores que como “mestres, havemos de receber maior juízo” (Tiago 3.1).

Não devemos apenas denunciar como fez Amós, mas, indo além da denúncia, procedermos de acordo com o Espírito genuíno do cristianismo que é o Amor ao nosso próximo.

Que Deus nos ajude, e o Espírito Santo nos ilumine e transforme.

Graça e Paz, Amados.

Gerson E. V. Coutinho - pr












sábado, 6 de agosto de 2011

Desabafo de um Teólogo

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Em uma das minhas buscas diárias, por postagens que possa edificar uma pessoa, sedenta e faminta por jostiça e em proclamar as boas novas do reino de Deus, encontrei algo que me chamou a atenção (Casa da Teologia) e quero compartilhar com leitores e seguidores deste blog.
Trata-se de um professor de teologia, que se depara com o grande contraste do mundo (Góspel).

 

Desabafo de um professor de teologia

Prof. Calvani


Sou um professor de Teologia em crise. Não com minha fé ou com minhas convicções, mas com a dificuldade que eu e outros colegas enfrentamos nos últimos anos diante dos novos seminaristas enviados para as faculdades de teologia evangélica. Tenho trabalhado como Professor em Seminários Evangélicos presbiterianos, batistas, da Assembléia de Deus e interdenominacionais desde 1991 e, tristemente, observo que nunca houve safras tão fracas de vocacionados como nos últimos três anos.

No início de meu ministério docente, recordo-me que os alunos chegavam aos seminários bastante preparados biblicamente, com uma visão teológica razoavelmente ampla, com conhecimentos mínimos de história do cristianismo e com uma sede intelectual muito grande por penetrar no fascinante mundo da teologia cristã.

Ultimamente, porém, aqueles que se matriculam em Seminários refletem a pobreza e mediocridade teológica que tomaram conta de nossas igrejas evangélicas.

Sempre pergunto aos calouros a respeito de suas convicções em relação ao chamado e à vocação. Pois outro dia, um calouro saiu-se com a brilhante resposta: "não passei em nenhum vestibular e comecei a sentir que Deus impedira meu acesso à universidade a fim de que eu me dedicasse ao ministério". Trata-se do mais típico caso de "certeza da vocação" adquirida na ignorância.

E, invariavelmente, esses são os alunos que mais transpiram preguiça intelectual.A grande maioria dos novos vocacionados chega aos Seminários influenciada pelos modismos que grassam no mundo evangélico. Alguns se autodenominam "levitas". Outros, dizem que estão ali porque são vocacionados a serem "apóstolos".

Ultimamente qualquer pessoa que canta ou toca algum instrumento na igreja, se auto-denomina "levita". Tento fazê-los compreender que os levitas, na antiga aliança, não apenas cantavam e tocavam instrumentos no Templo, como também cuidavam da higiene e limpeza do altar dos sacrifícios (afinal, muito sangue era derramado várias vezes por dia), além de constituírem até mesmo uma espécie de "força policial" para manter a ordem nas celebrações. Porém, hoje em dia, para os "novos levitas" basta saber tocar três acordes e fazer algumas coreografias aeróbicas durante o louvor para se sentirem com autoridade até mesmo para mudar a ordem dos cultos.

Outros há, que se auto-intitulam "apóstolos". Dentro de alguns dias teremos também "anjos", "arcanjos", "querubins" e "serafins". No dia em que inventarem o ministério de "semi-deus" já não precisaremos mais sequer da Bíblia.

Nunca pensei que fosse escrever isso, pois as pessoas que me conhecem geralmente me chamam de "progressista". Entretanto, ultimamente, ando é muito conservador. Na verdade, "saudosista" ou "nostálgico" seriam expressões melhores.

Tenho saudades de um tempo em que havia um encadeamento lógico nos cultos evangélicos, em que os cânticos e hinos estavam distribuídos equilibradamente na ordem do culto.
Atualmente os chamados "momentos de louvor" mais se assemelham a show ensurdecedores ou de um sentimentalismo meloso.

Pior: sobrepujam em tempo e importância a centralidade da Palavra e da Ceia nas Igrejas Protestantes. Muitas pessoas vão à Igreja muito mais por causa do "louvor" do que para ouvir a Palavra que regenera, orienta e exige de nós obediência. Dias atrás, na semana da Páscoa comentei com um grupo de alunos a respeito da liturgia das "sete palavras da cruz" que seria celebrada em minha Igreja na 6a feira da paixão. Alguns manifestaram desejo de participar. Eu os avisei então que se tratava de uma liturgia que dura, em média, uma hora e meia, durante a qual não é cantado nenhum hino (pelo menos na tradição de minha Igreja - Anglicana), mas onde lemos as Escrituras, oramos e meditamos nas sete palavras pronunciadas por Cristo durante a crucificação. Ao saberem disso, um deles disse: "se não houver música, não há culto".

Creio que, em parte, isso é reflexo da cultura pop, da influência da "Geração MTV", incapaz de perceber que Deus pode ser encontrado também na contemplação, meditação e no silêncio. Percebo também que alguns colegas pastores de outras igrejas freqüentemente manifestam a sensação de sentirem-se tolhidos e pressionados pelos diversos grupos de louvor. O mercado gospel cresceu muito em nosso país e, além de enriquecer os "artistas" e insuflar seus egos, passou a determinar até mesmo a "identidade" das igrejas evangélicas. Houve tempo em que um presbiteriano ou um batista sabiam dar razão de suas crenças.

Atualmente, tudo parece estar se diluindo numa massa disforme. Trata-se da "xuxização" ("todo mundo batendo palma agora... todo mundo tá feliz? tá feliz!") do mundo evangélico, liderada pelos "levitas" que aprisionam ideologicamente os ministros da Palavra. O apóstolo Paulo dizia que a Palavra não está aprisionada. Mas, em nossos dias, os ministros da Palavra, estão - cativos da cultura gospel.

Tenho a impressão de que isso tudo é, em parte, reflexo de um antigo problema: o relacionamento do mundo evangélico com a cultura chamada "secular". Amedrontados com as muitas opções que o "mundo" oferece, os pais preferem ter os filhos constantemente sob a mira dos olhos aos domingos, ainda que isso implique em modificar a identidade das Igrejas. E os pastores, reféns que são dos dízimos de onde retiram seus salários, rendem-se às conveniências, no estilo dos sacerdotes do Antigo Testamento.

Um aluno disse-me que, no dia em que os evangélicos tomarem o poder no Brasil acabarão com o carnaval, as "folias de rei", os cinemas, bares, danceterias etc. Assusta-me o fato de que o desenvolvimento dessa sub-cultura "gospel" torne o mundo evangélico tão guetizado que, se um dia, realmente os evangélicos tomarem o poder na sociedade, venham a desenvolver uma espécie de "Talibã evangélico". Tal como as estátuas do Buda no Afeganistão, o "Cristo Redentor" estará com os dias contados.

Esses jovens que passam o dia ouvindo rádios gospel e lendo textos de duvidosa qualidade teológica, de repente vem nos Seminários uma grande oportunidade de ascensão profissional e buscam em massa os seminários. Nunca houve tanta afluência de jovens nos seminários como nos últimos anos.
Em um seminário em que trabalhei (de outra denominação), os colegas diziam que a Igreja, em breve teria problemas, pois o crescimento da Igreja não era proporcional ao número de jovens que todos os anos saíam dos Seminários como bacharéis em teologia, aptos para o exercício do ministério.

A preocupação dos colegas era: onde colocar todos esses novos pastores?Na minha ingenuidade, sugeri que seria uma grande oportunidade missionária: enviá-los para iniciarem novas comunidades em zonas rurais e na periferia das cidades. Foi então que um colega, bastante sábio, retrucou: "Eles não querem. Recusam-se! Querem as Igrejas grandes, já formadas e estabelecidas, sem problemas financeiros”.

De fato, percebi que alguns realmente se mostravam decepcionados ao saberem que teriam que começar seu ministério em um lugar pequeno, numa comunidade pobre, fazendo cultos nos lares, cantando às vezes "à capella" e sem o apoio dos amplificadores e mesas-de-som.

Na maioria dos Seminários hoje, os alunos sabem o nome de todas as bandas gospel, mas não sabem quem foi Wesley, Lutero ou Calvino


Deus Abençoe a todos!
Jailton Brito

quarta-feira, 27 de julho de 2011

À Sombra do Espírito

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O milagre de uma nova vida segue o mesmo molde do nascimento de Jesus, o Filho de Deus: Maria foi envolvida pelo Espírito do Altíssimo, e daí Jesus foi concebido.
O mesmo processo se dá em relação aos demais nascidos do Espírito, filhos de Deus.
Trinta anos mais tarde, Jesus ensinou a um mestre religioso como se tornar verdadeiramente filho de Deus:
“… quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.” João 3.5.
O nascer da água envolve a troca dos pensamentos humanos pelos de Deus. A água Divina lava os pensamentos fúteis, inúteis e vãos, e ocupam, em seu lugar, os pensamentos vivos de Deus.
Já o nascer do Espírito ocorre conforme o relato do anjo à virgem Maria:
“Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o Poder do Altíssimo te envolverá com a Sua sombra...” Lucas 1.35.
É o que tem de acontecer com todos. Todos que, com humildade, acreditam na Palavra de Deus.
Por conta disso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.
Para complementar isto, o Espírito Santo, através de Paulo, afirma:
“E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é d’Ele.”Romanos 8.9

A pergunta é: o internauta já recebeu o Espírito de Cristo?
Fonte: http://www.bispomacedo.com.br/2011/07/26/a-sombra-do-espirito/

Desus Abençoe a todos!

Jailton Brito
IBMEM Jovem



terça-feira, 26 de julho de 2011

O Encontro do "Sempre com o Talvez"

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O evangelho de João capítulo cinco, narra uma cura que Jesus operou em um homem que estava a trinta e oito anos enfermo. Ele se encontrava à beira de um grande tanque chamado Betesda. Esse tanque era a sua única esperança de salvação bem como de toda a multidão de enfermos que ali estava com ele; pois, ansiosamente aguardava um anjo mover a água, para que aquele que primeiro entrasse no tanque, fosse sarado de sua enfermidade. Não eram poucos os que viviam naquele lugar na esperança de um milagre. Para o enfermo que Jesus se dirigiu, além de esperar "que se movesse a água", estava ele só; o que dificultava sua entrada no tanque antes de outro. Para agravar ainda mais sua situação o mover era ocasional – "porquanto um anjo descia em certo tempo" (Jo 5.4), ou seja, eventualmente acontecia um milagre. A fé e a esperança daquele homem estavam limitadas e condicionadas ao "de vez em quando", pois, foi assim a confissão que ele fez quando Jesus perguntou-lhe se queria ser curado (v. 7). Ele tornou-se refém da sua própria fé. Fé que era baseada no tanque, portanto, circunstancial.

O tanque de Betesda havia se tornado o "templo" dos enfermos congregarem, pois a multidão de cegos, coxos e paralíticos jamais poderia freqüentar o templo junto com os demais judeus. A separação entre enfermos e sãos, era considerado um ato habitual, promovido em nome da lei, da pureza e santificação. Porém, através de Jesus, estas barreiras se rompem e os limites da fé são estendidos sem discriminações. Todas as pessoas que para a religião eram consideradas inaceitáveis, por causa de Cristo, passaram a ter acesso a graça e o favor de Deus, independente de suas situações física, social ou religiosa. Jesus toca no leproso, conversa com prostituta, senta à mesa do publicano...

Para Jesus não há "em certo tempo", mas, tempo certo! Ele é o sempre ao invés do "de vez em quando". Com Ele, sempre se abre uma possibilidade, se encontra uma saída e se alcança uma vitória. O improvável é vencido pela certeza proveniente da palavra de Jesus: "levanta-te, toma o teu leito e anda" 
(v.8). A palavra convenceu o enfermo, de tal maneira, que imediatamente agiu, recebendo sua cura. Ela foi o resultado do encontro do 'sempre' com o 'talvez'. A certeza prevalece sobre a dúvida; a convicção, não é alterada por causa do improvável e do circunstancial.
O sempre, sempre vence!


Fonte:http:informacaogospel.blogspot.com/

Deus Abençoe a todos!

Jailton Brito
IBMEM Jovem

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dos Filhos aos Cachorrinhos

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Marcos registrou no capítulo 7 de seu livro, versículos 24 á 30, a história de uma mulher grega de origem siro-fenícia que estava com sua filhinha possessa por um espírito imundo. Ao ouvir falar sobre O Senhor Jesus, está mulher foi até Ele, confiante de que O Senhor poderia libertar sua filha, haja em vista todos os milagres extraordinários que Jesus operava a vista das multidões.
Porém, Jesus não deu a resposta que esta mulher esperava, confira:
“Levantando-se, partiu dali para as terras de Tiro [e Sidom]”. Tendo entrado numa casa, queria que ninguém o soubesse; no entanto, não pôde ocultar-se, por que uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostrou-se-lhe aos pés. Esta mulher era grega de origem siro-fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio.
“Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, por que não é bom tomar o pão dos filhos e lançar aos cachorrinhos.”

Muitos cristãos dizem que Deus dá três respostas para nossas orações: Sim, Não e Espera. Aqui, a resposta de Jesus para aquela mulher foi: Espera! E se aquela mulher se contentasse com aquela resposta, ela voltaria para casa triste e não veria a Glória de Deus em sua vida, mas a mulher não se contentou, ela tomou atitude e agiu sua fé:
“Ela, porém, lhe respondeu: Sim, Senhor; mas os cachorrinhos, debaixo da mesa, comem das migalhas das crianças”.
Então, lhe disse: Por causa desta palavra, podes ir; o demônio já saiu da tua filha. “Voltando ela para casa, achou a menina sobre a cama, pois o demônio a deixara.”

Mateus também deixou registrada a história desta mulher em seu livro, no capítulo 15 e versículo 28, ele diz mais;
"Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E desde aquele momento, sua filha ficou sã."
Aquela mulher não aceitou esperar e por isso moveu a Mão de Deus em sua direção, através de sua fé.

Conclusão:

Deus age na vida daqueles que agem a fé, não basta a pessoa dizer que crê, ela tem que tomar atitude, mover a Mão de Deus para a sua vida. Se ela aceita esperar, se aceita o demônio em sua vida, se aceita esperar a libertação total e completa (sabe-se-lá quando?), se aceita esperar para ter um encontro com Deus, se aceita esperar para ser curado da enfermidade que está alojada no corpo, se aceita esperar para sair da miséria... Então, Deus não pode fazer nada... Se esta é a fé da pessoa, ela vai esperar..., enquanto isso as outras pessoas que, a exemplo da mulher siro-fenícia, vão tomando atitude e agindo a fé, crescem e contemplam a glória de Deus em suas vidas, elas não aceitam esperar para terem a transformação de vida e a abundancia que Jesus prometeu quando disse: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância". Essas são as pessoas da fé que movem a Mão de Deus, são essas as pessoas que agradam a Deus verdadeiramente, por que não vivem dizendo: Eu creio da boca para fora, mas mostram com as obras a fé que possuem. (Ler Tiago capítulo 2 vers 14-26)

Para nós da fé, não existe a palavra ESPERA, existe a fé capaz de realizar o impossível já. É o que a Bíblia ensina, o nosso Deus é o Deus de já. O Deus que tudo pode, realiza o impossível, realiza o milagre sobrenatural. Você crê? Então, receba a sua benção, em nome de Jesus Cristo.
Fonte: http://worshiperofchrist.blogspot.com/

Desus Abençoe a todos

Jailton Brito
IBMEM Jovem

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O TRABALHAR DE DEUS

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Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito. (Gênesis 45:8)



Muitas vezes não compreendemos o trabalhar de Deus em nossas vidas nem no mundo que nos cerca. Mas, devemos entender que os caminhos dEle são maiores que os nossos caminhos e que Seus pensamentos maiores que os nossos pensamentos (Isaías 55:8-9).
Por causa dessa não compreensão da grandeza do trabalhar de Deus muitas vezes chegamos a duvidar do amor de Deus, duvidamos se as suas promessas para nossa vida se cumprirão, e tantas outras coisas, simplesmente por falta de entendimento. Devemos a partir de agora entender que o trabalhar de Deus às vezes parece loucura, mas Deus está fazendo tudo da maneira certa, se a nossa maneira de agir entra em confronto com a maneira de Deus devemos rever nossas atitudes.

Veremos agora o exemplo de José, onde sua prisão levou-o ao governo do Egito. No começo, pelo olhar materialista tudo está dando errado, mas como é Deus quem faz a obra em nossas vidas, no final tudo dará certo:

José era filho de Jacó e Raquel (Gênesis 30:22-24). De todos os seus irmãos, José foi o mais amado por seu pai (Gênesis 37:3). Por causa desse amor do seu pai para com José ele era odiado por todos os seus irmãos (Gênesis 37:8), era também invejado (Gênesis 37:11). Por não suportarem José, seus irmãos tramaram contra ele (Gênesis 37:18) para o matar (Gênesis 37:20). Foi vendido para ser escravo por 20 siclos de prata (Gênesis 37:28) dez ciclos a menos do preço de um escravo comum.
Depois José foi comprado por Potifar, oficial do Faraó(Gênesis 39:1), a mulher de Potifar o acusou de tentativa de estupro e o seu marido jogou José na prisão (Gênesis 39:17-20).
Na prisão José conhece o padeiro e o copeiro do Faraó que haviam sido presos, estes dois numa noite têm um sonho, e José interpreta esses sonhos, para o padeiro ele diz que ele seria enforcado, e para o copeiro ele diz que ele seria restituído ao seu cargo em três dias, ambas as interpretações ocorrem como dito por José (Gênesis 40).
Dois anos após isso o Faraó tem um sonho que nenhum sábio do Egito pode interpretar, nesse momento o copeiro lembra-se de José, Faraó manda o chamar para que ele interprete o seu sonho, José interpreta o sonho do Faraó que o coloca como governador do Egito. (Gênesis 41)

José tinha tudo para desistir, mas essa não foi sua atitude, ele sabia que o Deus que o fez sonhar o abençoaria. E Ele o abençoou.
José, o menino odiado por seus irmãos, mas escolhido por Deus, vendido com escravo, separado dos seus costumes, da sua terra, se tornou o governador do Egito, por jamais ter abandonado o Senhor e ter confiado n'Ele. E como governador José teve a oportunidade de salvar o seu povo da fome trazendo-os para a terra de Gósen, no Egito(Gênesis 42-47).
Na vida de José aos olhos humanos tudo parecia destruído, parecia que não haveria mais jeito, mas o trabalhar era de Deus, Ele usou José para salvar o Seu povo da fome e da morte.
Por Renato Silva Gomes



Desus Abençoe a todos

Jailton Brito
IBMEM Jovem

Quer atingir um alvo? Fuja então destas dez atitudes!

1. Dúvida 2. Medo 3. Passividade 4. Distrações 5. Decepções 6. Preguiça 7. Visão pequena 8. Falta de fé 9. Ficar só pensando e não agir 10. Olhar para os que não alcançaram.