"Meu Lugar e Minha Tarefa"

"MEU LUGAR E MINHA TAREFA"

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“Cada homem tem seu lugar no mundo e no tempo que lhe é concedido”.

Sua tarefa nunca é maior que sua capacidade para poder cumpri-la. Ela consiste em preencher seu lugar, em servir à verdade e aos homens. Conheço meu lugar e minha tarefa; muitos homens não conhecem ou chegam a fazê-lo quando é demasiado tarde. “Por isso tudo é muito simples para mim e só espero fazer justiça a esse lugar e a essa tarefa”. (João Guimarães Rosa)

VALMIR COSTA

Pastor Presidente da Igreja Batista Missionária Estrela da Manhã em Salgadália – Bahia

CONTATOS & CONVITES: (75) 3218-5343 ou (75) 8195-0098 pr.valmircosta@hotmail.com

Uma Menságem Para Você!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Espírito de Covardia

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Por João Calvino

Porque Deus não nos deu espírito de covardia (2Tm 1.7). Isso confirma sua afirmação anterior, pela qual ele prossegue insistindo com Timóteo a apresentar evidência do poder dos dons que recebera. Ele apela para o fato de que Deus governa seus ministros pelo espírito de poder que é o oposto do espírito de covardia. Daqui se conclui que eles não devem cair na indolência, mas que devem animar-se com profunda segurança e ardorosa atividade, e que exibam com visíveis resultados o poder do Espírito. Há uma passagem em Romanos [8.15] que, à primeira vista, se assemelha muito a esta; o contexto, porém, revela que o sentido é diferente. Ali, ele está tratando da confiança na adoção possuída por todos os crentes; aqui, porém, sua preocupação é especificamente com os ministros, e os exorta na pessoa de Timóteo a animar-se para dinâmicos feitos de bravura; pois o Senhor não quer que exerçam seu ofício com tibieza e langor, senão que avancem com todo vigor, confiando na eficácia do Espírito.

Mas de poder, de amor e de sobriedade. Daqui aprendemos que nenhum de nós possui em si mesmo a excelência de espírito e a inabalável confiança necessárias no exercício de nosso ministério; devemos ser revestidos com o novo poder do alto. Os obstáculos são tantos e tão imensuráveis, que nenhuma coragem humana é suficiente para transpô-los. Portanto, é Deus quem nos equipa com o Espírito de poder. Pois aqueles que, por outro lado, revelam grande força, caem quando não são sustentados pelo poder do Espírito de Deus.

Em segundo lugar, inferimos que os que são tímidos e servis como os escravos, de modo que, quando precisam soerguer-se não ousam tomar qualquer iniciativa em defesa da verdade, esses não são governados pelo Espírito que age sobre os servos de Cristo. Daí se conclui que mui poucos daqueles que se denominam ministros de Cristo, hoje, dão mostras de ser genuínos. Pois dificilmente se encontrará entre eles um que, confiando no poder do Espírito, destemidamente desdenhe de toda altivez que se exalta contra Cristo! Acaso a grande maioria não se preocupa mais com seu próprio interesse e seu próprio lazer? Não se prostram mudos assim que estala algum problema? Como resultado, em seu ministério não resplende nada da majestade de Deus. A palavra espírito é aqui usada figuradamente, como em muitas outras passagens.

Mas, por que depois de poder ele acrescenta amor e sobriedade? Em minha opinião, é para distinguir o poder do Espírito do excessivo zelo dos fanáticos que se precipitam numa desenfreada pressa e se gabam de possuir o Espírito de Deus. Portanto, ele explicitamente declara que a poderosa energia do Espírito é temperada pelo amor e sobriedade, ou seja, por uma serena solicitude pela edificação. Paulo não está negando que o mesmo Espírito fosse comunicado aos profetas e mestres antes da publicação do evangelho, mas insinua que essas duas graças seriam especialmente evidentes e poderosas sob o reino de Cristo.

Fonte: [ Josemar Bessa ]
Via: [
Ministério Batista Beréia ]



Fraternos abraços.



Pr.Valmir Costa - IBMEM



domingo, 16 de outubro de 2011

Pensamentos sobre: ATOS 5: 12 - 16 - Um dia no Circo

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Atos 5:5-16

Respeitável Publico!

As cortinas se abrem. Prontos para o espetáculo estamos nós, de pipoca e pompom na mão, esperando pela acrobacia dos que se aventuram no picadeiro. Arregalamos nossos olhos admirando e contemplando a destreza, a coragem e o condicionamento desses loucos itinerantes que fazem arte da sua filosofia de vida.
Ei! Espere um pouco!? Isso é um circo ou um estudo bíblico!? Veremos daqui a pouco.


“Os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas entre o povo. Todos os que creram costumavam reunir-se no pórtico de Salomão. Dos demais, ninguém ousava juntar-se a eles, embora o povo os tivesse em alto conceito. Em número cada vez maior, homens e mulheres criam no Senhor e lhes eram acrescentados de modo que o povo também levava os doentes às ruas e os colocavam em camas e macas, para que pelo menos a sombra de Pedro se projetasse sobre alguns, enquanto ele passava. Afluíam também multidões das cidades próximas a Jerusalém, trazendo seus doentes e os que eram atormentados por espíritos imundos, e todos eram curados.” Atos 5:12-16

Surpresos? Admirados? O que, afinal de contas, chama mais a atenção nesse pequeno trecho das Sagradas Escrituras? Será o número cada vez maior de pessoas que criam no nome de Jesus? Ou será que era o poder curador da sombra de Pedro, disputada pelos doentes e enfermos, num conflito onde o mais convicto e menos doente ganhava o espaço na rua e, como a criança que espera o leite materno, aguardava ansiosamente para que a sombra do apóstolo se projetasse sobre ele. Ou será ainda a infalibilidade dos exorcismos e curas realizadas através da mão de um pescador da Galiléia?
Fontes escusas e burburinhos pela cidade revelariam o itinerário do apóstolo naquele dia: “hoje ele subirá por trás do templo... naquela rua estreita à direita da praça.” Os oportunistas, os curiosos, os turistas, todos estavam lá, disputando aleivosamente com os doentes os melhores lugares para ver, admirar-se e emocionar-se na caminhada mágica e poderosa do Apóstolo Pedro rumo ao encontro dos outros crentes no pórtico de Salomão. Ajuntavam-se ainda àquela multidão apertada no beco estreito por detrás do templo, pessoas de outras cidades e regiões.
Venham, venham todos! O grande espetáculo está em Jerusalém! Pontualmente, senhoras e senhores, aos exatos quinze minutos para as três horas da tarde passará ele, nada mais nada menos do que Pedro, o Apóstolo! Não percam essa oportunidade de verem com os próprios olhos! As aberrações mais catastróficas e miseráveis dessa nossa natureza estarão lá, deitadas na calçada como semimortos, na esperança da cura através da sombra daquele que é a personalidade do momento na cidade. Mas venham cedo, tomem seus lugares e assentem-se onde puderem pois Pedro, o Apóstolo, estará a caminho do templo para a reunião com os outros crentes. Às três horas em ponto sua reunião começa. Portanto, caros espectadores, sejamos espertos e prevenidos, afinal de contas serão apenas quinze minutos de espetáculo ante nossos olhos!
Ei! Espere um pouco!? Isso é um circo ou um estudo bíblico!? E, afinal de contas, por que esse povo todo não ia ao culto no pórtico de Salomão em vez de ficarem espremendo-se e disputando um mísero espaço na calçada infestada de pus atrás do templo?
A resposta encontra-se numa pequena frase inserida no meio do discurso bíblico sobre as maravilhas e prodígios dos apóstolos. “Dos demais, ninguém ousava juntar-se a eles (os crentes), embora o povo os tivesse em alto conceito.” As pessoas conheciam os crentes, tinham visto seus sinais, tinham visto a transformação que aconteceu na vida de alguns de seus conhecidos, que venderam tudo o que tinham e depositaram aos pés dos apóstolos. Se o ministério de Pedro e os prodígios do povo de Deus já eram conhecidos para fora dos muros de Jerusalém, então muito provavelmente cada habitante de Jerusalém conhecia pelo menos uma pessoa que tinha se convertido ao recém formado cristianismo. Então imaginamos nós: “Mas por que é que eles não iam para a igreja? Por que é que não se entregavam ao cuidado de Deus? O que faltava?” Ninguém ousava, nos responde o texto.
Admirados com os sinais, com a coragem de muitos em assumir uma postura e um estilo de vida completamente diferente, o restante do povo simplesmente os olhava de longe, na rua atrás do templo. Recebiam através do ministério de Pedro a libertação e a cura da qual necessitavam, colocavam-se ante o poder restaurador do Espírito Santo, mas não ousavam envolver-se com Ele.
Desse modo, entravam em contato com as migalhas do evangelho em vez de fartarem-se da palavra de Deus; recebiam respingos das bênçãos de Deus em vez de se entregarem àquele que poderia transformá-los em fontes de água viva. Contentavam-se com a sombra do apóstolo em vez de experimentarem o carinho e o aconchego de um abraço recheado com o amor de Jesus. E assim viviam os curiosos, os não crentes, o público em geral. Viviam dia a dia de sombras e de sobras. Eles não eram os crentes, eram os “demais”, os “outros”. Não tinham nomes, faces ou particularidades. Faziam parte da multidão. Sem rosto e sem compromisso, do mesmo modo como uma platéia que assiste a um espetáculo. Os personagens têm seus nomes, os atores têm seus nomes; quem sabe até conhecemos também o nome do diretor do espetáculo mas a multidão, a platéia, essa não tem nome. Chamamos de público, espectadores, multidão. Em geral, multidões ajuntam-se em volta de pessoas que tem nome, rosto e ousadia. Sustentam o anonimato para se sentirem seguros e entregam-se à mediocridade com pipoca e pompom na mão, em frente da televisão, onde projetam suas vidas secas e foscas no brilho falso de histórias novelísticas com um pouco mais de sabor e um pouco menos de caráter.
E nós, quem somos? Fazemos parte da multidão sem rosto ou temos um nome, um rosto e uma tarefa diante de Deus? Será que, como aquela multidão espremida na rua detrás do templo, não temos a ousadia de juntar-se aos que crêem? Infelizmente, muitos de nós tem que admitir que vamos ao culto nos finais de semana, ajudamos na igreja, mas somos covardes e medíocres na nossa vida diária.
E o termo covardia é exatamente o antônimo de ousadia. Se você não tem ousadia de viver o evangelho de todo o coração, é covarde. Se você não tem coragem de entregar sua vida a Jesus de todo coração, alma e entendimento, é covarde. Você sabe o que Deus pode fazer. Olhe em volta, olhe os sinais. Olhe para você mesmo. Você tem um rosto, uma postura diante dessa sociedade medíocre em que vivemos? Ou você se esconde na Igreja no domingo e tenta viver o mais desapercebidamente possível durante a semana? E não adianta mascarar a covardia com uma capa chamada prudência, porque prudência é saber usar a coragem na hora certa. E se você não tem coragem, você não é prudente, é covarde.
A radicalidade que a mensagem do evangelho trazia na igreja primitiva é a mesma que nos é apresentada hoje. Deus não mudou de opinião. O que quase crê é pior que o descrente. O que não tem coragem de assumir sua fé em Cristo está fadado à miserabilidade de viver a vida de respingos, migalhas e sombras. A vida abundante prometida por Jesus Cristo só se torna realidade em nossas vidas a partir do momento em que ousamos crer entregando-se à palavra que diz: “amai a Deus de toda a vossa alma, de todo o vosso coração e de todo o vosso entendimento”.
A minha oração é a de que disponhamos diante de Deus todo o nosso ser. Somos em essência pecadores e covardes. Temos coragem de defender nosso time de futebol mas escondemos nossa fé em Cristo atrás do jargão “cada um escolhe o caminho que quer seguir”. Não fique escondido na multidão. Assuma o nome que Deus lhe deu. Assuma a fé que Ele lhe concedeu. Assuma a tarefa para a qual Ele lhe designou. Na dependência de Deus, com ousadia e fé. Cada passo que damos para fora da multidão é um passo em direção à vida abundante e excelente em Jesus Cristo, nosso redentor.
Amém
Um abraço,
Jeyson Cordeiro




Fonte: http://pt.youversion.com/contributions/40085/pensamentos-sobre-atos-um-dia-no-circo

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Desejos do Coração

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Salmo 103:5


"quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia."


"Se determinados desejos governam nosso coração, eu não desejarei que Deus seja um sábio, amoroso, soberano Pai que me concede aquilo que Ele sabe que é o melhor. Ao invés disso, eu desejarei um garçom divino que concede o que eu tenho estabelecido em meu coração. Imagine ir a um retaurante e pedir uma suculenta costela acompanhada de grande batata assada na manteiga e sour cream. O garçom pega o seu pedido e desaparece em direção a cozinha, e somente reaparece vinte minuos depois com uma simples salada. Você diz para o garçom:"Isso não foi o que eu pedi!" e ele responde:"Bem, eu anotei o seu pedido mas eu comecei a pensar na sua idade e na sua saúde, e decidi que o que você pediu seria a pior coisa que você poderia escolher. Por isso pedi ao Chef que preparasse essa salada." Você agradeceria ao garçom e se deleitaria no seu alface? Claro que não, pois o desejo pela costela está governando seu coração.
Quando determinados desejos governam nosso coração, nós reduzimos a oração ao cardápio dos desejos humanos. Pior doque isso, nós reduzimos Deus da sua posição de Pai com suprema sabedoria, supremo amor e supremo poder a um garçom divino do qual esperamos que nos entregue tudo aquilo que pedimos. Mas Deus não será reduzido assim. Ele somente será nosso Pai e Rei que "satisfaz nossos desejos" ou "
quem farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia. " Ele sabe o que é melhor, e Ele não deixará que haja paz até que apenas Ele controle nosso coração. Ele é um Rei Guerreiro que não descansará enquanto estivermos cativos por outros reis. Ele luta por nós, pelos desejos e pensamentos de nossos corações."
Paul David Tripp



Deus Abençoe a Todos!


Jailton Brito
IBMEM Jovem

Quer atingir um alvo? Fuja então destas dez atitudes!

1. Dúvida 2. Medo 3. Passividade 4. Distrações 5. Decepções 6. Preguiça 7. Visão pequena 8. Falta de fé 9. Ficar só pensando e não agir 10. Olhar para os que não alcançaram.