"Meu Lugar e Minha Tarefa"

"MEU LUGAR E MINHA TAREFA"

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“Cada homem tem seu lugar no mundo e no tempo que lhe é concedido”.

Sua tarefa nunca é maior que sua capacidade para poder cumpri-la. Ela consiste em preencher seu lugar, em servir à verdade e aos homens. Conheço meu lugar e minha tarefa; muitos homens não conhecem ou chegam a fazê-lo quando é demasiado tarde. “Por isso tudo é muito simples para mim e só espero fazer justiça a esse lugar e a essa tarefa”. (João Guimarães Rosa)

VALMIR COSTA

Pastor Presidente da Igreja Batista Missionária Estrela da Manhã em Salgadália – Bahia

CONTATOS & CONVITES: (75) 3218-5343 ou (75) 8195-0098 pr.valmircosta@hotmail.com

Uma Menságem Para Você!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DO LIVRO DA SUA VIDA VOCÊ É O AUTOR!

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“Falar sobre a vida é muito complexo para se descrever em poucas linhas, então, vou ilustrar para podermos entender melhor.”

Imagine que nossa vida fosse um livro, um grande livro…
Tendo como base esta ilustração:
Quando nascemos, nasce também um livro em brando, claro que já tem uma capa “João, Maria, Juliana, Julio”… e as primeiras páginas são escritas por nossos pais, índice, introdução, apresentação e os primeiros capítulos introdutórios. A partir de certo capítulo, pedimos a caneta a nossos pais crentes que já podemos escrever o que achas melhor. Nessa fase (ou capitulo) escrevemos tortos, saímos da linha, mudamos o roteiro do texto, e quando percebemos que estamos estragando paginas, devolvemos a caneta a nossos pais.
Após ter a certeza que o roteiro está firmado, o índice bem numerado, a introdução está com essa, a apresentação bem definida, recebemos a honra de manejar a “caneta”. Agora é com você! Neste momento temos que rever tudo que foi escrito (revisão) para determinar o que você irá escrever, lembrando que cada pagina é um dia de sua vida.
Atente-se aos detalhes de cada pagina (dia), perceba que não conseguimos mudar as paginas já rabiscadas, mas, temos a oportunidade de escrever uma nova pagina amanhã.
Na verdade não temos opção, temos que escrever em nosso livro, criar capítulos, pagina…
E você é o único e responsável, aproveite essa dádiva e tenha compromisso e responsabilidade no que você quer que as pessoas leiam a seu respeito.
“Todos nós temos a oportunidade de escrever nosso futuro”.

Deus abençoe a Todos!

Jailton Brito
IBMEM Jovem

VACAS, BOIS, BEZERROS E PASTORES DE BASÃ

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Amós era um camponês que se tornou autor bíblico catalogado entre os profetas menores. Residiu em Tecoa, um sítio próximo a Belém da Judéia. Ele assim se definia: "Sou vaqueiro e plantador de sicômoros" (Amós 7.14).

Na sua época, Israel era governado pelo rei Jeroboão II (786-746 a.C.), cuja política econômica consistia em aumentar a carga tributária, extorquindo sobretudo os assalariados e diaristas, para favorecer as importações, endividando o país. O Estado era rico e o povo, pobre. Pesquisas arqueológicas revelam que, quanto mais endinheirada a nobreza, mais suntuosos os palácios da Samaria, em contraste com a miséria dos casebres da população.

Amós, profeta boiadeiro e engajado político, deixou o reino do Sul, onde vivia, e dirigiu-se ao Norte. Indignado frente a tanta desigualdade, denunciou os que "vendem o justo por dinheiro e o necessitado por um par de sandálias" (2.6), ou seja, juízes e fiscais que aceitavam subornos para aplicar multas que resultavam no confisco da terra dos camponeses.

"Pai e filho dormem com a mesma mulher" (2.7), vociferava o profeta contra os patrões que transformavam suas empregadas em prostitutas. Os governantes "em seus palácios entesouram violência e opressão, e não sabem viver com honestidade" (3.10).

O tempo e os recursos que as mulheres ricas perdiam no cuidado da vaidade levaram Amós a apelidá-las de "vacas de Basã", que "vivem em casas de marfim nos montes da Samaria, oprimem os fracos e maltratam os necessitados" (4.1).

As autoridades e os juízes "transformam o direito em veneno e atiram a justiça por terra" (5.7), "odeiam os que defendem o justo no tribunal e têm horror de quem fala a verdade" (5.10). Os trabalhadores "pagam pesados impostos, constroem casas de pedras lavradas nas quais nunca irão morar e plantam vinhas de ótima qualidade sem jamais saborearem o vinho" (5.11).

Amós não media as palavras, e tampouco adulava o pecado social, ético e moral da nação. Denunciava os abastados que "deitam-se em camas de marfim, esparramam-se em cima de sofás, comendo cordeiros do rebanho e novilhos cevados em estábulos, cantarolam ao som da lira, bebem canecões de vinho e usam os mais caros perfumes" (6.4-6). No comércio, "diminuem as medidas, aumentam o peso e viciam a balança" (8,6). Os agiotas, "no templo de seu deus bebem o vinho dos juros" (2,8).

Não obstante a essa situação, a elite se revestia de uma religiosidade exuberante. O profeta, entretanto, não se deixava iludir e Deus falava por suas palavras: "Detesto as festas de vocês, longe de mim o ruído de seus cânticos, nem quero escutar a música de suas liras. Eu quero, isto sim, é ver brotar o direito como água e correr a justiça como riacho que não seca" (5.21-24).

Amós criticava aqueles que enchiam a boca de discursos políticos e religiosos e, no entanto, permaneciam indiferentes ao sofrimento do povo. Para ele, tudo aquilo era "tão absurdo como arar o mar com bois ou encher de pedras a pista e esperar que os cavalos corram" (6.12).

Amós profetizou contra o seu povo, o povo escolhido de Deus, e, infelizmente, nos dias de hoje, não é diferente. Existe o pecado institucional dos políticos, governantes, que agem da forma como agia a sociedade política da época. Acresça-se a isso, a sociedade de consumo em que vivemos, que influencia a Igreja do Deus Vivo, quando deveria ser totalmente o inverso.

A Igreja dos nossos dias, inchada pela teologia do sucesso e da prosperidade, ganha a cada dia mais “adeptos”, eis que sequer podemos chamá-los de conversos, pois afluem aos templos à procura da cura; do sucesso e da prosperidade pessoal, como finalidade única do evangelho. À época de Amós eram as mulheres que exigiam de seus maridos “bebida forte” (e cara), razão pela qual o povo era explorado para se obter os recursos. Hoje, as grifes; os passeios; os carrões; as possessões são o grande alvo do “povo de deus”, que descobriu que também “pode” obter a bênção aqui e agora.


Temas como santificação; pecado; integridade; caráter, já foram de há muito riscado dos temas dos pregadores contemporâneos, estes, mais arautos da filosofia de “auto-ajuda”, “motivacionistas” do que pregadores da “PALAVRA DE DEUS”.

Tocada pela onda de consumo, as Igrejas se tornaram mais uma instituição consumista do que um organismo vivo que deveria pregar a salvação, denunciar o pecado e anunciar o perdão para a humanidade, com base no Sangue de Jesus Cristo. Projetos pessoais dos líderes são prioridades do “reino”. Grandes templos; muitos programas de televisão, etc... Tais líderes moram e se vestem muito bem, suas esposas e filhos, idem; usam perfumes caros, freqüentam as melhores escolas; usam os tênis mais caros e carrões de preferência importados; roupas da moda, enquanto a grande maioria dos cristãos vive enormes dificuldades e são esquecidos. É o mesmo problema da época de Amós, só que multiplicado e ampliado. São vacas, bois, bezerros e pastores de basã, que copiando o governo e políticos seculares oprimem o povo para satisfazer seus desejos consumistas. Alguém já disse que ir à Igreja hoje custa muito caro, e, certa feita um famoso pregador disse: “a Igreja não existe para dar nada para o povo. O povo é que deve dar para a Igreja”..., e eu concluiria, o povo “tem que dar” para os líderes consumirem, gastarem (sem prestar contas) e sem repartir (de verdade) com os necessitados, esquecendo-se que dízimos e ofertas é para que não falte alimento na “verdadeira” Casa de Deus, alimento este que em tempos de fome e miséria não deveria, como de fato não deve, ser direcionado unicamente ao clã familiar e ou ministerial. Exemplos como o da Igreja Primitiva, conforme descrito em Atos 4.33-35 é ridicularizado: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade”.

Amados, precisamos resgatar o modelo neo-testamentário de evangelho, o texto acima é auto explicativo. Não faltava poder e havia abundante graça entre os apóstolos, pois nenhum necessitado havia entre eles. A honestidade e integridade daqueles homens era tal que fazia com que os cristãos, voluntariamente, despojavam-se de seus bens para ajudar os mais necessitados. Parece utopia para os nossos dias, não é mesmo? Principalmente quando aprendemos a imputar pecado àqueles que não são bem sucedidos financeiramente. Para os filhos da teologia da prosperidade, onde há santidade, onde há deus, há posses, bens e dinheiro, muito dinheiro. Porém, o que se vê na verdade, é que melhor se aproveita de tal teologia quem a prega. Muitos são os que se sentem usados, enganados.

De igual forma o nosso culto está contaminado, assim como estava contaminado o culto na época de Amós. Vejamos Amós 5.21-24: "Detesto as festas de vocês, longe de mim o ruído de seus cânticos, nem quero escutar a música de suas liras. Eu quero, isto sim, é ver brotar o direito como água e correr a justiça como riacho que não seca". Nos dias de hoje, como nos de ontem, acredita-se que tudo se resolva com o culto (eu não diria culto, e sim apenas reunião, porque culto é algo verdadeiro, que toca a Deus). Nossa vida interior; nossa comunhão; nossa ética; nossa integridade, não interessa. O que vale é o momento mágico (ou seria trágico) da reunião. Grandes emoções. Uma voz bonita; uma música bem cantada, uma banda bem afinada, instrumentos e equipamentos muito caros, da melhor qualidade, isso é o que importa. Acabada a reunião, ao se chegar à calçada a emoção se foi, caiu a ficha e também a máscara. “Somos todos iguais nesta noite”, “peça a banda para tocar um dobrado”, “olha nós outra vez no picadeiro cantaria o músico profano. continuação......

Todos continuam iguais ao que eram a uma ou duas horas atrás, e, a se julgar pelas supostas manifestações de poder (visões; revelações; profecias; línguas; quedas; gritos; uivos; vaias; choros) todos deveriam sair verdadeiramente transformados, mas não, então o que resta é esperar pela próxima reunião, quem sabe algo verdadeiro não acontece.

Amados, tais palavras podem ser rudes; fortes, mas como estudante de ética cristã, não posso fechar os olhos para a realidade que se nos apresenta. Muitos são os cristãos esquecidos; machucados; desiludidos, e, no dizer bíblico de Apocalipse, “apostatados”. Não nos esqueçamos das palavras do Mestre em Mateus 24.12: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos”. A iniqüidade que faz esfriar o amor é a iniqüidade de dentro da Igreja, e não a de fora. Não vamos impedir a entrada nos céus daqueles que nos foram confiados para salvação. Não sejamos como os escribas e fariseus à época de Jesus Cristo: Mateus 23.13: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!”

A nós, a quem foi incumbida a tarefa de anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, cabe uma enorme responsabilidade: não nos tornarmos iguais “as vacas, bois, bezerros e pastores de Basã”, sabedores que como “mestres, havemos de receber maior juízo” (Tiago 3.1).

Não devemos apenas denunciar como fez Amós, mas, indo além da denúncia, procedermos de acordo com o Espírito genuíno do cristianismo que é o Amor ao nosso próximo.

Que Deus nos ajude, e o Espírito Santo nos ilumine e transforme.

Graça e Paz, Amados.

Gerson E. V. Coutinho - pr












sábado, 6 de agosto de 2011

Desabafo de um Teólogo

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Em uma das minhas buscas diárias, por postagens que possa edificar uma pessoa, sedenta e faminta por jostiça e em proclamar as boas novas do reino de Deus, encontrei algo que me chamou a atenção (Casa da Teologia) e quero compartilhar com leitores e seguidores deste blog.
Trata-se de um professor de teologia, que se depara com o grande contraste do mundo (Góspel).

 

Desabafo de um professor de teologia

Prof. Calvani


Sou um professor de Teologia em crise. Não com minha fé ou com minhas convicções, mas com a dificuldade que eu e outros colegas enfrentamos nos últimos anos diante dos novos seminaristas enviados para as faculdades de teologia evangélica. Tenho trabalhado como Professor em Seminários Evangélicos presbiterianos, batistas, da Assembléia de Deus e interdenominacionais desde 1991 e, tristemente, observo que nunca houve safras tão fracas de vocacionados como nos últimos três anos.

No início de meu ministério docente, recordo-me que os alunos chegavam aos seminários bastante preparados biblicamente, com uma visão teológica razoavelmente ampla, com conhecimentos mínimos de história do cristianismo e com uma sede intelectual muito grande por penetrar no fascinante mundo da teologia cristã.

Ultimamente, porém, aqueles que se matriculam em Seminários refletem a pobreza e mediocridade teológica que tomaram conta de nossas igrejas evangélicas.

Sempre pergunto aos calouros a respeito de suas convicções em relação ao chamado e à vocação. Pois outro dia, um calouro saiu-se com a brilhante resposta: "não passei em nenhum vestibular e comecei a sentir que Deus impedira meu acesso à universidade a fim de que eu me dedicasse ao ministério". Trata-se do mais típico caso de "certeza da vocação" adquirida na ignorância.

E, invariavelmente, esses são os alunos que mais transpiram preguiça intelectual.A grande maioria dos novos vocacionados chega aos Seminários influenciada pelos modismos que grassam no mundo evangélico. Alguns se autodenominam "levitas". Outros, dizem que estão ali porque são vocacionados a serem "apóstolos".

Ultimamente qualquer pessoa que canta ou toca algum instrumento na igreja, se auto-denomina "levita". Tento fazê-los compreender que os levitas, na antiga aliança, não apenas cantavam e tocavam instrumentos no Templo, como também cuidavam da higiene e limpeza do altar dos sacrifícios (afinal, muito sangue era derramado várias vezes por dia), além de constituírem até mesmo uma espécie de "força policial" para manter a ordem nas celebrações. Porém, hoje em dia, para os "novos levitas" basta saber tocar três acordes e fazer algumas coreografias aeróbicas durante o louvor para se sentirem com autoridade até mesmo para mudar a ordem dos cultos.

Outros há, que se auto-intitulam "apóstolos". Dentro de alguns dias teremos também "anjos", "arcanjos", "querubins" e "serafins". No dia em que inventarem o ministério de "semi-deus" já não precisaremos mais sequer da Bíblia.

Nunca pensei que fosse escrever isso, pois as pessoas que me conhecem geralmente me chamam de "progressista". Entretanto, ultimamente, ando é muito conservador. Na verdade, "saudosista" ou "nostálgico" seriam expressões melhores.

Tenho saudades de um tempo em que havia um encadeamento lógico nos cultos evangélicos, em que os cânticos e hinos estavam distribuídos equilibradamente na ordem do culto.
Atualmente os chamados "momentos de louvor" mais se assemelham a show ensurdecedores ou de um sentimentalismo meloso.

Pior: sobrepujam em tempo e importância a centralidade da Palavra e da Ceia nas Igrejas Protestantes. Muitas pessoas vão à Igreja muito mais por causa do "louvor" do que para ouvir a Palavra que regenera, orienta e exige de nós obediência. Dias atrás, na semana da Páscoa comentei com um grupo de alunos a respeito da liturgia das "sete palavras da cruz" que seria celebrada em minha Igreja na 6a feira da paixão. Alguns manifestaram desejo de participar. Eu os avisei então que se tratava de uma liturgia que dura, em média, uma hora e meia, durante a qual não é cantado nenhum hino (pelo menos na tradição de minha Igreja - Anglicana), mas onde lemos as Escrituras, oramos e meditamos nas sete palavras pronunciadas por Cristo durante a crucificação. Ao saberem disso, um deles disse: "se não houver música, não há culto".

Creio que, em parte, isso é reflexo da cultura pop, da influência da "Geração MTV", incapaz de perceber que Deus pode ser encontrado também na contemplação, meditação e no silêncio. Percebo também que alguns colegas pastores de outras igrejas freqüentemente manifestam a sensação de sentirem-se tolhidos e pressionados pelos diversos grupos de louvor. O mercado gospel cresceu muito em nosso país e, além de enriquecer os "artistas" e insuflar seus egos, passou a determinar até mesmo a "identidade" das igrejas evangélicas. Houve tempo em que um presbiteriano ou um batista sabiam dar razão de suas crenças.

Atualmente, tudo parece estar se diluindo numa massa disforme. Trata-se da "xuxização" ("todo mundo batendo palma agora... todo mundo tá feliz? tá feliz!") do mundo evangélico, liderada pelos "levitas" que aprisionam ideologicamente os ministros da Palavra. O apóstolo Paulo dizia que a Palavra não está aprisionada. Mas, em nossos dias, os ministros da Palavra, estão - cativos da cultura gospel.

Tenho a impressão de que isso tudo é, em parte, reflexo de um antigo problema: o relacionamento do mundo evangélico com a cultura chamada "secular". Amedrontados com as muitas opções que o "mundo" oferece, os pais preferem ter os filhos constantemente sob a mira dos olhos aos domingos, ainda que isso implique em modificar a identidade das Igrejas. E os pastores, reféns que são dos dízimos de onde retiram seus salários, rendem-se às conveniências, no estilo dos sacerdotes do Antigo Testamento.

Um aluno disse-me que, no dia em que os evangélicos tomarem o poder no Brasil acabarão com o carnaval, as "folias de rei", os cinemas, bares, danceterias etc. Assusta-me o fato de que o desenvolvimento dessa sub-cultura "gospel" torne o mundo evangélico tão guetizado que, se um dia, realmente os evangélicos tomarem o poder na sociedade, venham a desenvolver uma espécie de "Talibã evangélico". Tal como as estátuas do Buda no Afeganistão, o "Cristo Redentor" estará com os dias contados.

Esses jovens que passam o dia ouvindo rádios gospel e lendo textos de duvidosa qualidade teológica, de repente vem nos Seminários uma grande oportunidade de ascensão profissional e buscam em massa os seminários. Nunca houve tanta afluência de jovens nos seminários como nos últimos anos.
Em um seminário em que trabalhei (de outra denominação), os colegas diziam que a Igreja, em breve teria problemas, pois o crescimento da Igreja não era proporcional ao número de jovens que todos os anos saíam dos Seminários como bacharéis em teologia, aptos para o exercício do ministério.

A preocupação dos colegas era: onde colocar todos esses novos pastores?Na minha ingenuidade, sugeri que seria uma grande oportunidade missionária: enviá-los para iniciarem novas comunidades em zonas rurais e na periferia das cidades. Foi então que um colega, bastante sábio, retrucou: "Eles não querem. Recusam-se! Querem as Igrejas grandes, já formadas e estabelecidas, sem problemas financeiros”.

De fato, percebi que alguns realmente se mostravam decepcionados ao saberem que teriam que começar seu ministério em um lugar pequeno, numa comunidade pobre, fazendo cultos nos lares, cantando às vezes "à capella" e sem o apoio dos amplificadores e mesas-de-som.

Na maioria dos Seminários hoje, os alunos sabem o nome de todas as bandas gospel, mas não sabem quem foi Wesley, Lutero ou Calvino


Deus Abençoe a todos!
Jailton Brito

Quer atingir um alvo? Fuja então destas dez atitudes!

1. Dúvida 2. Medo 3. Passividade 4. Distrações 5. Decepções 6. Preguiça 7. Visão pequena 8. Falta de fé 9. Ficar só pensando e não agir 10. Olhar para os que não alcançaram.